Campo Grande (MS) – O governo da Espanha aprovou um imposto sobre os lucros dos gigantes digitais na terça-feira (18). Mas adiou seu pedido de imposto até o final do ano. O motivo é devido à ameaça de retaliação dos Estados Unidos por tarifas.
“A Espanha não pode estabelecer um sistema tributário no século passado. Devemos avançar para os impostos no século XXI. Incluindo esse novo tipo de atividade para se adaptar à globalização em um mundo cada vez mais digital”, disse a ministra das Finanças, Maria Jesús Montero.
Ela explicou que o imposto, geralmente chamado de “imposto do Google”, tentaria “evitar concorrência desleal com empresas tradicionais”. Assim, o projeto de lei, que foi aprovado pelo governo Pedro Sanchez no início de 2019.
Todavia, não pôde ser implementado porque exigiu duas eleições legislativas naquele ano, e o projeto acabou levando os socialistas a se alinharem com o radical Pod deixado em janeiro.
Semelhante ao imposto introduzido na França há um ano, a Espanha tributará cerca de 3% dos lucros gerados por determinadas atividades, como publicidade on-line, plataformas que vendem bens e serviços ou vendas de dados coletados dos usuários.
“No primeiro ano, pelo menos 20 de dezembro não será capaz de emitir uma declaração de resultados para fornecer tributação para as empresas digitais no âmbito das negociações da OCDE” “espaço para acordos internacionais”, disse posteriormente.
Em uma disputa completa com Washington, a França considerou esse imposto discriminatório. Assim decidiu adiar os pagamentos até o final de 2020, no final de janeiro.
A ministra os 3 milhões de euros da Espanha serão afetadas. Espera-se que a Espanha aumente 968 milhões de euros com este novo imposto. Além de ter sido aprovada uma taxa de transação financeira de 850 milhões de euros. (Reprodução/IstoÉDinheiro)
