Média salarial aumenta e número de informais cai no Estado

Publicado em: 31 ago 2020

Campo Grande (MS) – O rendimento médio da população sul-mato-grossense ficou maior no segundo trimestre do ano. No primeiro trimestre, a renda média era de R$ 2.287, já no segundo trimestre, foi a R$ 2.458, aumento de 7,5%. 

Além disso, o número de trabalhadores na informalidade também caiu. No início do ano, 505 mil pessoas estavam ocupadas informalmente, já no segundo período, são 430 mil, 75 mil a menos.  

É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do 2º trimestre de 2020, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

Segundo o levantamento, o rendimento médio advindo de todos os trabalhos foi 3,1% maior no comparativo com o mesmo período de 2019, que era de R$ 2.385. 

Quando considerado apenas o trabalho principal, o rendimento real habitual do sul-mato-grossense ficou em R$ 2.383, 7,9% superior ao registrado no primeiro trimestre (R$ 2.209.) e 4,5% maior que o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.280).  

O aumento para os empregados foi de 9,9%, subindo de R$ 2.096 para R$ 2.304. Para os empregadores, houve aumento de 10,5% (de R$ 5.340 para R$ 5.903). Já para os que trabalham por conta própria, o aumento foi de 1,8% (de R$ 1.753 para R$ 1.786).

Informais

A taxa de informalidade caiu em Mato Grosso do Sul e ficou em 36,9%, apresentando queda de 2,2 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior (39,1%). Em números absolutos, são 430 mil trabalhadores nesta situação no segundo trimestre. No primeiro trimestre eram 505 mil (diferença de 75 mil pessoas).  

A taxa de informalidade no Brasil foi a mesma de MS, 36,9%. Entre as unidades da federação, o Estado tem a 8º menor taxa de informalidade. As maiores taxas foram registradas no Pará (56,4%) e no Maranhão (55,6%), e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

Trabalhadores

Mato Grosso do Sul tinha 2,19 milhões de pessoas de 14 anos ou mais no segundo trimestre do ano. Destas, 1,4 milhão estava na força de trabalho, 1,31 milhão estavam ocupadas e 150 mil estavam desocupadas. 

Cerca de 876 mil estavam fora da força de trabalho. Em números absolutos, são 798 mil empregados no Estado, sendo 516 mil no setor privado, 400 mil com carteira assinada e 116 mil sem carteira.  

O porcentual de empregados com carteira de trabalho assinada no Estado era de 77,5% do total de empregados no setor privado. É o 8º maior porcentual entre as unidades federativas, ligeiramente abaixo da média nacional, que foi de 77,7%.  

Os maiores porcentuais estavam em Santa Catarina (90,5%), Paraná (83,2%), São Paulo (83,2%) e Distrito Federal (84,1%).

 

Fonte: Correio do Estado.

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