Campo Grande (MS) – Sempre podemos continuar a aprender. Com esse pensamento, o coordenador da Unidade de Capacitação do Núcleo Especial de Modernização da Administração Estadual, auditor fiscal Esaú Rodrigues de Aguiar Neto, implantou o projeto leituras complementares para os servidores do Governo de MS, lotados na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Os textos são distribuídos durante a Rodada do Conhecimento.
Rodada do Conhecimento é o programa permanente, mensal que tem como proposta trazer aos servidores fazendários assuntos relacionados à atividade da Sefaz. Já as leituras complementares vêm fazer o contraponto. A proposta tem como objetivo fomentar o pensamento sobre temas de motivação, gestão, comportamentais, entre outros. Esaú conta que a ideia surgiu para quebrar um pouco o ambiente técnico e burocrático da Sefaz.
“Nossa ideia inicial era criar mais um canal de comunicação e informação com os servidores. Incentivar as pessoas a ler mais, motivar as relações no ambiente de trabalho, revisitar algumas teorias técnicas e administrativas. E vem dando bastante certo. Já trabalhamos diversos títulos e estamos nos organizando para aumentar a produção de material”, informa.
Entre as leituras, o coordenador cita diversos títulos e suas aplicações práticas no dia a dia. “Fizemos inúmeros textos. Entre eles podemos citar Quem Mexeu no Meu Queijo; faremos agora um sobre o Psicopata Corporativo; a história do bambu que fala sobre resiliência. Estamos escrevendo o Porque os Chefes Perdem os Funcionários, que aborda os tipos de chefia e a forma de liderar; também a síndrome de Gabriela, que usa como exemplo a história dos macacos que apanhavam para não pegar bananas”, relata.
Lição sobre inovação no ambiente de trabalho. Imagem: Reprodução/ Sefaz.Leia um dos temas abaixo
Os Macacos
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.