Campo Grande (MS) – O Dia dos Pais é comemorado no próximo dia 12 de agosto e a população está disposta a gastar menos em presentes, segundo pesquisa feita pelo setor. A data, segundo o levantamento, vai movimentar R$ 136 milhões este ano, 11% a menos que no ano passado, quando o movimento foi e R$ 153 milhões.
Do total de gastos previstos, R$ 73,47 milhões devem ser destinados a presentes e R$ 62,59 milhões às comemorações. Os dados constam da pesquisa feita todo ano pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), realizada em parceria com o Sebrae-MS.
No ano passado, Do valor total projetado, R$ 79,25 milhões foram destinados a compras de presentes e R$ 73,96 milhões para comemorar a data com os pais. Dos entrevistados, 50,39% planejam gastos relativos ao Dia dos Pais.
A pesquisa, feita em sete municípios do Estado (Campo Grande, Corumbá, Ladário, Bonito, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas), entre os dias 14 de junho e 3 de julho, ouviu 1.484 pessoas, com nível de confiança de 95% e margens de erro que variam entre 5% e 7%.
O levantamento aponta que a compra de presentes e as comemorações poderão ser mais tímidas neste ano, em comparação ao ano passado, isto porque houve redução, principalmente, no número de filhos que irão presentear (-9,08 p.p.) e comemorar (-9,27 p. p.) a data. Dentre os motivos, destacam-se o fato do pai ter falecido, de morar longe e a falta de dinheiro. Para os 41,31% que presentearão e para os 37,87% que comemorarão o dia, os gastos médios serão, respectivamente, de R$ 147,76 (6,49% a mais que 2017) e R$ 121,83 (13,60% a menos).
Entre os que vão presentear, as preferências são as roupas (36,62%), seguidas pelos perfumes/cosméticos (14,46%) e calçados (14,46%). A maioria dos entrevistados afirma que vai realizar a compra na semana do Dia dos Pais (74,04%), preferencialmente nas lojas do centro (71,8%), utilizando o dinheiro como forma de pagamento (54,89%). Na hora da compra, o consumidor vai levar em consideração o produto (33,69%), preço (25,97%) e o atendimento (28,01%), elementos esses também admitidos como mecanismos para surpreender os consumidores.