Guedes prevê transferência de propriedades da União para pobres

Publicado em: 05 abr 2022

Campo Grande (MS) – O ministro da economia Paulo Guedes afirmou na manhã de segunda-feira (4) que o governo deve anunciar ao longo de 2022, ano eleitoral, novas transferências de propriedades da União para os mais pobres em todas as regiões do país.

O anúncio ocorreu em meio à assinatura de um acordo de cooperação técnica com a Prefeitura do Rio de Janeiro, para regularização fundiária de duas comunidades do Complexo da Maré (Parque União e Rubens Vaz) e doação de área da União para famílias vulneráveis na favela Parque da Alegria, na região portuária.

Segundo o governo federal, mais de 12 mil famílias de baixa renda deverão ser beneficiadas com a regularização fundiária e com o direito à moradia.

“Por que ficar apenas na transferência de renda? Por que não reduzir mais aceleradamente os graus de desigualdade no país transferindo propriedade muitas vezes maltratada e com deficiência de gestão? Por que não transferir para os mais frágeis?”, disse Guedes na cerimônia, que ocorreu no Cristo Redentor.

Também estiveram presentes no evento o presidente Jair Bolsonaro (PL), o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Cláudio Castro (PL), além de outros ministros e deputados.

Houve ainda uma missa e a celebração de um protocolo de intenções e um Acordo de Convivência entre a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro e o ICMBio.

De acordo com o governo, o protocolo envolve interesse mútuo no ordenamento público do parque, na preservação da biodiversidade da Unidade de Conservação e na mitigação dos impactos ambientais, além da manutenção e acessibilidade ao Morro do Corcovado e ao Santuário Cristo Redentor.

Em sua fala, Bolsonaro fez um aceno a grupos religiosos, dizendo que o país é de Deus e que seu governo “acredita em Deus, defende a família e deve lealdade a seu povo”.

“A fé que nos salvou no passado nos elegeu e nos mantém vivos no governo até hoje. Se não fosse Deus, como resistiríamos a tantas adversidades com grande parte da imprensa contra nós?”.

Fonte; Folha de São Paulo

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