Campo Grande (MS) – A Fenafisco, por meio do presidente Francelino Valença e do diretor Celso Malhani, também diretor da Pública, participou na quarta-feira (18/1), de encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. A audiência foi a primeira reunião do governo federal com as centrais sindicais, entre elas a Pública Central do Servidor, entidade da qual a Federação é filiada.
Na oportunidade foram debatidas demandas de interesse dos trabalhadores, a exemplo da política de aumento do salário-mínimo para os próximos anos, correção da tabela de Imposto de Renda, a importância do sindicalismo para o fortalecimento da democracia, bem como possibilidades de revogação da reforma Trabalhista.
Em discurso na cerimônia, Lula disse que reajustar o salário-mínimo “é a melhor forma de fazer distribuição de renda neste país”. O presidente defendeu também que não adianta o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescer se ele não for distribuído.
Na ocasião, Lula reiterou um dos compromissos de campanha, que prevê nova estrutura de financiamento para os sindicatos e novas regras trabalhistas que levem em conta o cenário atual do mercado.
“Não queremos que o trabalhador seja um eterno fazedor de bico. Queremos que ele tenha direitos garantidos e um sistema de seguridade social que o proteja em momentos de infortúnio. Ao invés de fazer por medida provisória, vamos ter de construir juntos. Pois fica mais difícil de desmanchar”, declarou o Presidente.
Para a reestruturação do país, Lula defendeu incluir na agenda nacional mecanismos para o fortalecimento do movimento sindical, valorização da força de trabalho, além de política públicas voltadas ao aperfeiçoamento e qualidade do serviço público.
Para Valença e Malhani, o encontro das entidades sindicais com o presidente da República sinaliza a retomada do diálogo com atores importantes da sociedade, no caso, os representantes da força de trabalho, sem a qual a retomada do crescimento econômico não passaria de uma mera quimera.
“Neste evento as lideranças sindicais foram prestigiadas e convidadas a fazer parte do processo de desenvolvimento do país, cobrando e pressionando o governo e o parlamento para buscar o aperfeiçoamento das regras que regulam as relações de trabalho e capital. Os sindicatos foram confirmados como as entidades que dão voz aos trabalhadores”, concluiu Malhani.
(Com informações: G1, InfoMoney, Gazeta Zero Hora)