sexta-feira, abril 25, 2025
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Riedel, bancada e Appy debatem perspectivas da reforma

Campo Grande (MS) – Reunião sobre “Perspectivas para a Reforma Tributária” ocorrerá às 11 horas desta segunda-feira (10), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), localizada na avenida Afonso Pena, número 1.206, bairro Amambaí, em Campo Grande.

As autoridades que devem marcar presença, para debater o futuro econômico do Estado, são governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e deputados estaduais Rodolfo Nogueira (PL), Marcos Pollon (PL), Geraldo Resende (PSDB), Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB), Luiz Ovando (PP) e Vander Loubet (PT).

Camila Jara (PT) não confirmou presença até o momento.

Serão debatidos no evento as medidas da nova reforma tributária, que deve ser implantada no País futuramente, e as consequências que o projeto poderá causar nos cofres públicos de Mato Grosso do Sul. 

Uma das propostas é extinguir tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por um imposto único, o que corre o risco de impactar a arrecadação do Estado.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o economista Michel Constantino, afirmou que é importante que a reunião tenha diálogo e seja técnica, promovendo análises profundas antes de implementar qualquer mudança.

Questionado pela reportagem sobre quais são os impactos para o Estado na prática, Constantino pontuou que ainda é cedo para estipular os resultados. “Sobre os impactos para MS e consumidor, é necessário o governo apresentar o primeiro esboço com as mudanças de alíquotas”, explicou.

Conforme noticiado pelo Correio do Estadoo governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), sinalizou apoio à reforma tributária proposta pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas, teme que a medida quebre as finanças do Estado.

Se implementada, Estado corre o risco de perder arrecadação e pode ter impactos nos cofres públicos.

Riedel e sua equipe estão acompanhando de perto os debates sobre o modelo tributário a ser adotado no País.

O temor é que estados mais ricos, com grande densidade populacional, fiquem com ainda maior volume de recursos do que já acontece.

Além disso, com a reforma tributária, Mato Grosso do Sul corre o risco de diminuir, ou até mesmo perder, os incentivos fiscais para atrair empresas.

O agronegócio é o ponto forte da economia do Estado e, com isso, é preciso preservar os incentivos e garantir expansão da atividade econômica.

Fonte: Correio do Estado

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