Grupo responde por um terço da despesa, mais que sua proporção (25%) no número de pedidos; renda é possível linha de corte para mudanças
Um em cada quatro trabalhadores que pedem o seguro-desemprego ganha mais que dois salários mínimos (R$ 2.824 mensais). No entanto, esse grupo representa um terço da despesa com essa política, o equivalente a R$ 15 bilhões, segundo estimativas internas do governo obtidas pela Folha.
A diferença entre as proporções não é mera estatística. Significa que um grupo está recebendo uma fatia maior no bolo total de gastos do que sua representatividade no número de segurados. Em outras palavras, há concentração de valores entre os que têm salários mais altos.
O recorte é ilustrativo do que está em jogo na discussão sobre eventual revisão das regras do seguro-desemprego. Esta é uma das apostas da equipe econômica para o cardápio de medidas de contenção de gastos que será levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas já enfrenta a oposição da ala política e das centrais sindicais.
Fonte: Folha de SP
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