Crise nas contas públicas não se resolverá se Legislativo não alterar seu comportamento; e o mesmo vale para o Judiciário, com seus salários cada vez maiores
A lição é que uma expansão fiscal significativa e persistente, como a que ocorreu até julho de 2024, desestabiliza o sistema econômico, mesmo em face de um esforço bem-sucedido de elevação de arrecadação.
O alerta é que a inflação sempre pode voltar, dada a reemergência de desequilíbrios que produzam um aquecimento excessivo no sistema. Isso é agravado por choques de oferta e por um cenário internacional cada vez mais complicado. O resultado é que viramos o ano com a inflação rodando, na margem, acima de 5% e pronta para subir mais.
Mesmo um alívio temporário, como o que estamos vivendo, e que foi objeto de análise do último artigo neste espaço, não altera o fato de que chegamos a um ponto perigoso. Há hoje uma concordância quase universal de que não dá mais para postergar um esforço sério na revisão e contenção de despesas.
Fonte: Estadão
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