Campo Grande (MS) – O Brasil está em uma corrida contra o tempo até o dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições de 2022. Os dois candidatos à Presidência — Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) — são dependentes não só de alianças políticas, mas também da elaboração de planos econômicos que garantam qualidade e sustentabilidade de preços.
Bolsonaro ganhou apoio de governadores do Sudeste, inclusive do improvável Rodrigo Garcia (PSDB). Acionando uma onda de medidas eleitoreiras, garantiu a antecipação do Auxílio Brasil, do final do mês para a próxima semana, e também prometeu o 13º do Auxílio Brasil a famílias chefiadas por mulheres a partir do ano que vem.
Do lado petista, Lula angariou economistas de peso, como Armínio Fraga, em aceno ao mercado financeiro, e há expectativa por novos nomes nos próximos dias. Ele também ganhou apoio de governadores, sobretudo do Nordeste, embora de menor expressão nacional. O que se espera de Lula, agora, é uma abertura completa sobre o que vai ser a sua política econômica, a grande fonte de dúvidas sobre seu possível futuro governo.
Independentemente de quem está ao lado de quem nos palanques, tanto Lula quanto Bolsonaro terão que responder a uma pergunta que não quer calar: como serão pagas as contas das promessas e da própria sustentação da máquina pública do próximo governo? É uma cobrança que baliza os mercados e inclusive se reflete no desempenho da Bolsa, a exemplo do movimento mais corretivo do que otimista da B3 visto na última terça-feira (4).
Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
Fonte: CNN Brasil