Campo Grande (MS) –
Representantes dos acionistas minoritários no conselho da Petrobras apontaram que Caio Paes de Andrade, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para presidir a petrolífera, não preenche os requisitos definidos pela Lei das Estatais que são adotados no estatuto.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a legislação exige que postulantes a cargos de direção tenham ao menos dez anos de experiência na mesma área de atuação da empresa pública, ou possua quatro anos de chefia em empresa de porte equivalente, ou cargo de docente ou pesquisador em áreas de atuação da estatal. A lei permite também a nomeação de pessoas com quatro anos de experiência como profissional liberal atuando em atividade vinculada à área de atuação da estatal.
Acontece que Caio Paes de Andrade atuou em empresas de tecnologia e só assumiu cargos públicos no governo Bolsonaro, tendo presidido a Serpro e em seguida ocupando a função de secretário do Ministério da Economia. Ele, portanto, não tem os quatro anos de experiência exigidos por lei.
Em comunicado oficial, o governo informou que o indicado para a presidência da Petrobras é “formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e mestre em Administração de Empresas pela Duke University”.
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