Campo Grande (MS) – Manifestantes realizaram um ato, na manhã de quarta-feira (8/12), em frente a residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Vários grupos sindicais protestaram contra a PEC 32, que cuida da reforma administrativa, e outras pautas em tramitação na Casa.
Para um dos diretores do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a mudança na legislação abre brechas para políticos indicarem funcionários públicos. “Viemos cobrar o posicionamento do Arthur Lira. Nós queremos que essa PEC seja rechaçada”, reivindica Clério Lucas Guaitolini, 56 anos.O ato contou com apoio de entidades de diversos setores, como da educação, saúde, judiciário e movimentos indígenas.
Kretãn Kaingang, 49 anos, um dos coordenadores do Levante pela Terra, também reivindicou a demarcação de terras indígenas. “Somos contra a PL 490 que faz revisão nos territórios [indígenas]”, paontou.
Segundo os manifestantes, o protesto já dura cerca de 13 semanas.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), descartou a possibilidade de pautar ainda neste ano a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 32, que prevê a reforma administrativa. Lira afirmou que o governo é o principal responsável pela não aprovação do texto que modifica as regras para os servidores públicos.
A proposta mantém a estabilidade, mas também a possibilidade de redução de jornada de trabalho e de salários de servidores públicos em até 25% em caso de crise fiscal.
Fonte: Metrópoles