Campo Grande (MS) – O 1º vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), disse na tarde desta 5ª feira (29.abr.2021) que, para ele, “simplesmente unificar” o PIS (Programa de Integração Social) e o Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) aumentará a carga tributária “e terá efeito mínimo na simplificação”.
Mais cedo, o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), disse que a reforma tributária deveria começar pela unificação dos 2 tributos. Na última 2ª feira (26.abr.2021), o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que a reforma tributária seja aprovada em 4 fases.
A proposta é que a mudança no sistema de impostos seja aprovada começando pelo IVA dual – transforma o PIS/Cofins num imposto sobre valor adicionado e permite a adesão de Estados ao sistema de maneira voluntária. Na sequência, seriam feitas alterações no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e nos impostos seletivos, no Imposto de Renda de empresas e dividendos e, por fim, a criação de um passaporte tributário.
Ramos sugere que PIS e Cofins deveriam ser fundidos também ao IPI (Imposto sobre os Produtos Industrializados). A declaração foi publicada pelo deputado em sua conta no Twitter.
“Simplesmente unificar o PIS e o Cofins aumenta a carga tributária e terá efeito mínimo na simplificação. O correto seria unificar PIS e COFINS ao IPI, porque é IPI disfarçado de contribuição para a União ficar com toda arrecadação. Aí sim teríamos mais Brasil, menos Brasília”, disse.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu até 3 de maio para o relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentar a 1ª versão do texto.
Fonte: Poder360