Campo Grande (MS) – O Sindifisco-MS faz parte da divulgação da campanha de mídia “Somos 11,5 milhões de Servidores Públicos”. Promovida pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital – Fenafisco, em parceria com os sindicatos filiados, o objetivo é mostrar a importância defender nas urnas em 2022, em candidatos comprometidos com o enfrentamento do desmonte do serviço público, e engajados na luta pelo fortalecimento do setor no Congresso Nacional e assembleias legislativas.
A campanha, além da obtenção de apoio da sociedade, visa mostrar a essencialidade do setor público na prestação de serviços, refletidos na educação, saúde, e segurança da população brasileira. Para o presidente do Sindifisco-MS, Cloves Silva, a criação de uma bancada do serviço público se faz urgente.
“Os últimos anos têm sido danosos para o serviço público. A Reforma da Previdência reduziu direitos, a PEC Emergencial congelou salários e estamos próximos a votação da Reforma Administrativa – uma das maiores ameaças a nossa estabilidade, representa a precarização definitiva do serviço público – e Tributária – a manutenção do abismo entre ricos e pobres. Nas casas legislativas temos diversas bancadas: dos ruralistas, dos religiosos, da saúde, dos esportes, menos a do serviço público. É preciso que tenhamos lideres fortes que nos representem”, pontuou Cloves.
Em 2022, pelo menos 26 candidatos são representantes da classe fiscal. Entre eles o presidente licenciado da Fenafisco, Charles Alcantara, candidato à deputado estadual (PT-PA); o ex-presidente da Federação, Manoel Isidro, que concorre à deputado federal (PSB-PB); o ex-diretor parlamentar, Pedro Lopes, candidato a deputado estadual (PT-RN), bem como o ex Conselheiro Fiscal da entidade, Francisco de Assis, (Republicanos -MS) e o consultor parlamentar e agente fiscal, João Dado (PL/SP). No Mato Grosso do Sul temos os auditores fiscais Paulo Duarte (PSB) – candidato a deputado estadual – e Fabrício Venturoli (União) – candidato a deputado federal.
Segundo Alcantara, a baixa representatividade política dos servidores públicos é a maior fragilidade do setor, e favorece a escolha nas urnas de políticos neoliberais, que eleitos apoiam políticas neoliberais contra o serviço público.
“No legislativo, tem bancada da bala, do boi, dos mercadores da fé, das escolas e planos de saúde privados, e até de mineradora. Só não tem bancada de servidor público. São várias as ameaças ao funcionalismo, sendo a fragilização do concurso público, o arrocho salarial e o fim da estabilidade as mais graves. Se nós, os servidores públicos, não defendermos o serviço público, quem o fará?”, questiona.
Isidro, destaca que como presidente do Sindifisco-PB e Fenafisco, participou das lutas dos servidores públicos tanto nas Assembleias Legislativas, quanto no Congresso Nacional, e que em 2022 é de extrema necessidade defender setor nas urnas.
“Não é só importante, mas necessário que o servidor público tenha representantes nas Casas Legislativas, para que se avancemos nas lutas pelos direitos do servidor, e pela garantia de prestação de serviços públicos para a população que mais precisa em nosso país’, afirmou.
Para a presidente da Fenafisco, Marlúcia Paixão, as eleições de outubro de 2022, representam uma oportunidade para que os eleitores brasileiros renovem o parlamento.
“Em outubro iremos às urnas. A escolha do candidato é fundamental para redefinirmos os rumos do país. Nesse momento é muito importante pesquisarmos as propostas daqueles que disputam as Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e o Senado Federal, e apoiarmos candidatos engajados com o mundo do trabalho e o aperfeiçoamento do serviço público. Para a Fenafisco, ampliar a representatividade do servidor nas Casas de Leis significa reforçar os lanços entre o serviço público e a população, ampliar o desenvolvimento social do país e garantir uma sociedade melhor para todos”, disse.
Com informações da Fenafisco.