Campo Grande (MS) – O presidente reeleito da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reafirmou que, entre as pautas prioritárias no Congresso, estão a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. “Não tenho dúvidas de que a simplificação do nosso sistema tributário terá efeitos positivos na arrecadação e na justiça social. O Brasil há muito clama por uma solução definitiva para esse desafio”, disse o deputado, em discurso de início do ano legislativo.
A urgência de se discutir tais temas, conforme pontua, se dá sob um contexto da “busca por uma sintonia fina entre os objetivos econômicos e as prioridades sociais”. “Integrar essas duas linhas de trabalho é imprescindível para que o Brasil reencontre o caminho do crescimento com responsabilidade.”
Seguindo o tom das mensagens da Presidência da República e do Supremo Tribunal Federal (STF), Lira fez um discurso com forte destaque à democracia. Segundo ele, “a democracia é o nosso farol e a defesa da liberdade é o que nos dá força para seguir em frente”. “O início de uma Legislatura sempre é marcado pela esperança e pelo propósito de trabalharmos com afinco para que o Brasil seja cada vez mais democrático, próspero e socialmente justo”, declarou. Na avaliação de Lira, o ano de 2023 tem um desafio maior de trabalhar pela pacificação nacional.
Ataques golpistas
Ao citar os ataques golpistas de 8 de janeiro em Brasília, ele afirmou que o sistema democrático brasileiro “passou por uma de suas mais duras provas”.
“O fato de estarmos aqui hoje mostra a força de nossas instituições”, declarou Lira. “Manifesto minha firme disposição de dialogar e colaborar com os demais Poderes da República para alcançarmos esses objetivos, e estou certo de que os esforços das senhoras e dos senhores parlamentares serão indispensáveis neste sentido”, disse. “O Parlamento sempre defenderá sua autonomia e o nosso sagrado direito à liberdade de expressão, porque essa é a essência mesma da democracia que se materializa nos mandatos dos senadores e deputados que periodicamente renovam a vontade popular expressa nas urnas.”
Fonte: Correio Braziliense