“Que tire dinheiro do Fundo Eleitoral”, diz Fábio Trad

Publicado em: 05 nov 2021

Campo Grande (MS) – Alguns deputados federais de Mato Grosso do Sul justificaram seus posicionamentos na votação da PEC dos Precatórios. Fábio Trad (PSD), único a votar contra, disse que é favorável ao Auxílio Brasil, mas que os recursos devem ser cortados de outras despesas, e não das dívidas judiciais da União.

“Que tire o dinheiro dos fundos partidário e eleitoral, das emendas de relator, dos jetons pagos a alguns poucos privilegiados do serviço público, jamais de quem precisa e aguardou tanto tempo para receber, isso se ainda estão vivos”, afirmou o deputado.

“Como vou votar a favor de uma PEC que prejudica aposentados, idosos, professores, pessoas doentes, trabalhadores, empresários e pobres que aguardam 20, 30 anos para receber seus créditos e de repente são surpreendidos com um calote na forma de parcelamento?”, questionou Fábio Trad.  

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VIRADA

Dagoberto Nogueira (PDT), do partido que “virou a casaca” e votou a favor do governo, disse que manteve a coerência ao votar a favor da PEC. Ele reconhece que o Auxílio Emergencial em ano eleitoral deve favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro. 

“Se votasse contra, estaria votando contra as pessoas que recebem esse auxílio. Sempre briguei por este auxílio”, afirmou o pedetista.

“Na madrugada desta quinta-feira, tive de escolher entre aprovar ou rejeitar a PEC dos Precatórios. Se rejeitasse, faltaria dinheiro para o governo pagar auxílio a milhões de brasileiros”, disse Luiz Ovando, outro que votou favorável.

AUSENTES

Dois deputados de Mato Grosso do Sul não participaram da votação. Vander Loubet (PT) apresentou atestado médico e disse que está cuidando da saúde, fazendo uma bateria de exames, e por isso não foi à Brasília (DF) nesta semana. Vander, porém, disse que se estivesse presente, seguiria o consenso definido pela bancada do PT e votaria contra a PEC.

Os deputados Bia Cavassa (PSDB), Loester Trutis (PSL), Rose Modesto (PSDB) e Beto Pereira (PSDB) não justificaram os seus votos ou não enviaram suas justificativas até o encerramento da edição.

Fonte: Correio do Estado

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