Campo Grande (MS) – Por conta da inflação, o Banco Central está promovendo o mais forte choque de juros em quase 20 anos ao elevar a Selic ao patamar de 9,25%. Em nove meses, o aumento acumulado é de 7,25 pontos percentuais, do nível inicial de 2%. Isso aconteceu pela última vez em 2002, quando a Selic subiu 7,5 pontos em três meses, para 26,50%. (Estadão)
Celso Ming: “Hoje, o Banco Central atua quase sozinho na tarefa de derrubar a inflação. Não conta com a chamada âncora fiscal porque o governo Bolsonaro derrubou o teto de gastos e não colocou nada no lugar. Boa parte do atual surto inflacionário é resultado de uma economia desarrumada e da falta de confiança na administração do governo, que não consegue nem emplacar as reformas prometidas nem acionar investimentos.” (Estadão)
Os juros mais altos tornam o mercado de renda fixa mais atraente, valorizando o real em relação ao dólar. Por outro lado, a combinação de inflação e juros altos é desvantajosa para o bolso das famílias. Entenda como a Selic a 9,25% ao ano afeta o consumidor. (Metrópoles)
Com a alta da Selic, o cálculo de rendimento da poupança também muda. Veja como fica. (g1)
