Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul está em 4ª lugar no índice da população acima de 10 anos conectada à internet, chegando a 71,3%. O Estado também se destaca nas taxas de conversão de vendas online, sendo o 3º com maior taxa de conversão de vendas online (1,5%), somente atrás do Rio de Janeiro (1,6%) e Santa Catarina (1,7%). Outro ponto a ser destacado é a média nacional de conversão de vendas na internet: 1,4%. As informações são de levantamento “E-commerce Radar”, feito pela Atlas.
Mesmo com o cenário econômico pouco favorável no Brasil, o setor de vendas online cresceu 12% em 2017 (Atlas), apontando que mesmo em clima de recessão econômica, o brasileiro ainda está consumindo, e cada vez mais online, fato que pode estar ligado ao grande número de internautas no país, aproximadamente 116 milhões, ou 64% da população acima de 10 anos, segundo o relatório mais recente divulgado pelo IBGE.
A pesquisa intitulada “Logística do E-commerce Brasileiro 2017”, realizada pela ABComm (associação brasileira do comércio eletrônico), afirma que a logística é o principal fator de sucesso em uma loja virtual, e para 75,8% dos entrevistados o principal motivo para oferecer a entrega grátis é aumento que gera na taxa de vendas, seguido pelo fato de aumentar o tíquete médio (42,2%).
Problemas na entrega
Levantamento também apontou que Mato Grosso do Sul é o 9º estado com maior índice de problemas com o serviço de entrega dos Correios. Os estados vencedores no ranking de insatisfação com os serviços são Rio de Janeiro, em 1º lugar; Bahia, em 2º lugar; Pernambuco, em 3º lugar; e Amazonas, em 4º.
De acordo com o relatório E-commerce Radar, feito pela Atlas, a porcentagem média de vendas com entrega grátis é 30%. A categoria casa é a destaque em maior porcentagem de pedidos com frete grátis (57,4%), seguido por brinquedos (56%) e calçados (52,2%).
Por outro lado, as que possuem o maior preço de entrega sobre as vendas são: livraria (16,8%) e farmácia (15,7%). Consequentemente, o índice de abandono de carrinho nestas duas categorias são as mais altas, 88% para livraria e 88% em farmácia. Sinal que ainda há muitos pontos a serem melhorados no preço da logística ao consumidor final.
Os eletrônicos, apesar do índice relativamente baixo de entrega grátis nas vendas (14,1%), destacam-se no relatório por terem o menor índice de abandono no carrinho de compras (69%), além da porcentagem do valor da entrega ser de aproximadamente 10%. A Atlas aponta que, geralmente, a porcentagem do frete cobrado em cima das vendas é de aproximadamente 10,6%.