MS tem crescimento de 1,1 mil vagas de trabalho formal em outubro

Publicado em: 22 nov 2018

Campo Grande (MS) – Com o bom desempenho do setor de serviços e do aquecimento do comércio próximo do fim do ano, a criação de empregos com carteira assinada acelerou em outubro.Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, 1.122 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. 

Segundo os números, 19.080 pessoas foram admitidas com registro em carteira no mês, número superior às 17.958 demissões no período. 

O desempenho em Campo Grande, de acordo com os dados, seguiu a tendência de crescimento. Ao todo no período, 709 novas vagas formais no mercado de trabalho foram criadas com as 7.258 demissões de outubro, antes às 7.967 contratações. 

Ainda de acordo com os dados, a indústria de transformação é a que mais cresceu no estado, com a geração de 508 vagas no último mês. Pior para a construção civil, que viu 253 postos de trabalho fecharem. 

BRASIL 

A criação de empregos com carteira assinada desacelerou em outubro no cenário brasileiro. Segundo o Caged, 57.733 postos formais de trabalho foram criados no último mês, número 24,6% inferior às 76.599 vagas abertas no mesmo mês do ano passado. 

Mesmo com a desaceleração, a criação de empregos é a segunda melhor registrada desde outubro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 94.893. Em outubro de 2014, 2015 e 2016, o saldo tinha ficado negativo, com as empresas demitindo mais do que contratando. 

A criação de empregos totaliza 790.579 de janeiro a outubro, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2017. Nos últimos 12 meses, o país contratou 444.483 trabalhadores com carteira assinada a mais do que demitiu, alta de 1,16%. 

Na divisão por ramos de atividade, seis dos oito setores econômicos criaram empregos formais em outubro. O campeão foi o setor de comércio, com a abertura de 34.133 postos, seguido pelo de serviços (28.759 postos) e pela indústria de transformação (7.048 postos). A construção civil abriu 560 vagas, seguida pela indústria extrativa mineral (377 vagas) e pelos serviços industriais de utilidade pública, categoria que inclui energia e saneamento, com 268 vagas. 

O nível de emprego caiu apenas no setor da agropecuária, que demitiu 13.059 trabalhadores a mais do que contratou no mês passado, e na administração pública (-353 postos). Tradicionalmente, outubro registra contratações pelo comércio, por causa do fim de ano. Em contrapartida, o mês registra demissões no campo, por causa da entressafra de diversos produtos. 

No comércio, o setor varejista abriu 28.984 postos formais de trabalho. O setor atacadista criou 5.149 vagas. Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio e a administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, que abriu 9.946 postos, e os serviços médicos, odontológicos e veterinários, com 7.046 vagas. A indústria foi impulsionada pelos produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 3.223 postos. 

Quatro regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em outubro. O Sul liderou a abertura de vagas, com 25.999 postos, seguido pelo Sudeste (15.988 vagas). Foram abertos 13.426 no Nordeste e 2.379 no Norte. Por causa do peso da agropecuária na economia da região, apenas o Centro-Oeste demitiu mais do que contratou, com o fechamento de 59 vagas. 

Na divisão por estados, as maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (13.088 postos), Santa Catarina (9.743), no Rio Grande do Sul (9.319) e Paraná (6.937). Quatro estados demitiram mais do que contrataram: Goiás (-3.565 vagas), Pernambuco (-1.330), Rio de Janeiro (-847) e Rondônia (-374).

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