Opinião | Piora a percepção da área fiscal

Publicado em: 10 out 2024

Preocupação com o não cumprimento do arcabouço fiscal e da reação do Banco Central no novo ciclos de juros tem pressionado os juros no longo prazo

governo Lula não entendeu que não é o Banco Central (BC) que define o tamanho dos juros. É o mercado de crédito. Os juros de longo prazo se aproximam dos 7% ao ano além da inflação, e produzem enorme estrago nas finanças públicas.

Grande parte do crédito é de longo prazo. Quem empresta para o governo, ou seja, quem compra títulos do Tesouro, tem até mais de dez anos para receber seu dinheiro de volta. Se as contas públicas vão mal, como agora, a percepção é a de que a inflação subirá, o BC terá de correr atrás e, nessas condições, se a remuneração não melhorar, o credor perderá dinheiro.

Daí por que os juros de longo prazo tendem a subir sem intervenção do BC. É o que está acontecendo não apenas com os títulos do Tesouro, mas, também, com os financiamentos de prazo mais longo: para compra de casa própria e de veículos; ou para compra de máquinas.

Fonte: Estadão

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