Taxa de desemprego tem queda e fecha em 7,6% no MS

Publicado em: 17 ago 2018

Campo Grande (MS) – A taxa de desemprego em Mato Grosso do Sul ficou em 7,6% no segundo trimestre deste ano, apresentando queda em relação ao mesmo período do ano passado (8,9%) e aos primeiros três meses do ano (8,4%). No entanto, a sensação de desânimo dos trabalhadores com a economia e a falta de vagas se intensificou no mesmo período no Estado. 

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos nominais, a população de desempregados em MS saiu de 118 mil pessoas, entre janeiro e março, para 106 mil pessoas, de abril a junho. No segundo trimestre de 2017, eram 123 mil desempregados. 

Apesar da leve melhora no índice, o Estado seguiu a tendência nacional e registrou aumento no contingente de pessoas que desistiram de procurar emprego. A taxa de desalentados passou de 2%, no segundo trimestre de 2017, para 2,3% no mesmo intervalo pesquisado deste ano. Conforme o IBGE, são 34 mil pessoas classificadas nessas condições, diante do mercado de trabalho sul-mato-grossense, ante 29 mil um ano atrás. 

Faz parte da população desalentada quem não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idoso, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Esse contingente integra a força de trabalho potencial, que abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar. 

A taxa total de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial) também recuou no Estado, apontou o IBGE. Saiu de 17,3% no segundo trimestre de 2017 para 16,7% no segundo trimestre deste ano. De janeiro a junho, havia sido de 17,7%. 

Taxas 

No segundo trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) e com carteira assinada somou 484 mil trabalhadores em Mato Grosso do Sul, crescimento de 5% em relação ao contingente do mesmo trimestre de 2017 (479 mil). Também foi registrado pequeno avanço em relação ao trimestre anterior, quando havia 478 mil trabalhadores com carteira assinada no Estado (+1,2%). 

De acordo com o IBGE, também tiveram crescimento significativo os trabalhadores por conta própria (+14%, passando de 96 mil entre abril e junho de 2017 para 106 mil no trimestre passado); e os trabalhadores domésticos, com 10% de aumento (de 96 mil para 106 mil pessoas ocupadas). 

Os setores que apresentaram desempenhos positivos em contingente de trabalhadores empregados no comparativo anual foram administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+19%), seguido de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+10%), serviços domésticos (+9%), outros serviços (+6%) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2%). 

Ainda conforme os dados da Pnad, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos do sul-mato-grossense foi estimado em R$ 2.226, ante R$ 2.205 no trimestre anterior e R$ 2.194 no segundo trimestre de 2017.

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