Amambai, Corumbá e Ponta Porã receberam investimento para melhorias de infraestrutura e otiização da rede de esgoto
Três municípios de Mato Grosso do Sul vão receber o equivalente a R$ 128 milhões para melhorias em infraestrutura, anunciou nesta segunda-feira (29), o governador Eduardo Riedel, juntamente com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Dos R$ 128 milhões, 20 milhões são recursos do Estado e dos Municípios e R$ 108 milhões do Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM). “É um recurso a fundo perdido. Em Amambai, são 5,1 milhões de dólares (R$ 25 milhões), para resolver os problemas estruturais de tráfego pesado de cargas dentro do município. Em Ponta Porã, foram destinados 7 milhões de dólares (R$ 35 milhões), na divisa com Pedro Juan Cabalero,para a urbanização, rotatórias, sinalização, uma serie de ações estruturantes”, comentou o governador Eduardo Riedel
Em Corumbá, são mais de 9 milhões de dólares ( cerca de R$ 45 milhões), aplicados em melhorias e otimização da rede de distribuição de água de Corumbá. “O Município tem muita perda de água tratada (cerca de 705), isso gera ineficiência, custo e prejuízo para as pessoas então Corumbá vai ser atendida”.A aprovação passou pela Comissão de Financiamentos Externos – Cofiex, presidida pela minista Simone Tebet. “Medida faz parte de uma determinação do presidente Lula de diminuir a desigualdade social, normalmente a gente tem que olhar para os mais pobres, que são os que estão na fronteira. Há 10 anos que não se pagava a anualidade do FOCEM, e o Cofiex é único fundo que temos a fundo perdido, só serve para estado de fronteira”, falou Simone.
Ainda de acordo com a ministra, dos R$ 350 milhões destinados pelo Focem, quase um terço são para Mato Grosso do Sul, destacando a qualidade dos projetos apresentados pelos prefeitos. “A bancada federal também foi decisiva”.
Os prefeitos de Corumbá, Marcelo Iunes e Eduardo Campos de Ponta Porã afirmaram que os recursos devem começar a ser aplicados em 1 ano e meio, levando em conta os processos de licitação, enquanto Edinaldo Luiz de Melo Bandeira de Amambai declarou que dinheiro começa a ser usado em pouco mais de 2 anos.
Fonte: Correio Braziliense