Governo pode perder sete secretários até abril de 2022

Publicado em: 06 dez 2021

Campo Grande (MS) 0 Ainda não estão claros todos os nomes que entrarão para o primeiro escalão do governo de Mato Grosso do Sul e da Prefeitura de Campo Grande a partir de abril de 2022, mas os nomes dos secretários que vão sair já estão praticamente definidos.

No governo de Mato Grosso do Sul, pelo menos, seis secretários ou ocupantes do primeiro escalão deixarão seus cargos em 2 de abril para concorrer a um cargo eletivo em outubro de 2022. 

Na Prefeitura de Campo Grande há a possibilidade de um secretário deixar o cargo, e, até mesmo, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) poderá renunciar ao mandato para concorrer ao governo do Estado.

ESTADO

Na administração estadual, o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, puxa a fila dos que deixarão a administração estadual a partir do dia 2 de abril. 

Riedel é pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PSDB e tem intensificado, neste segundo semestre, as articulações políticas para fortalecer sua candidatura.

A saída dos outros integrantes do primeiro escalão do governo está em sintonia com projeto tucano, que é o de aproveitar a popularidade e fazer com o eleitorado dê um recall do ocupante de cada Pasta.

Nessa linha, o outro integrante do primeiro escalão que deixará a administração de Reinaldo Azambuja para disputar um cargo eletivo é o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende. 

Depois de um trabalho intenso à frente das políticas de combate à Covid-19, Resende viu sua popularidade extrapolar seu reduto eleitoral da Grande Dourados e tornou-se conhecido em todo o Estado.  

Resende tem sido um trunfo para o PSDB. Deve candidatar-se novamente à Câmara Federal, onde é o primeiro suplente da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. 

Mas também pode servir ao partido, colocando-se como vice-governador na chapa de Riedel, caso os tucanos precisem levar adiante um plano de chapa pura.

Outro integrante do núcleo duro do governo é o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck. 

Depois de oito anos à frente dos projetos econômicos do Estado, Verruck debutará em eleições concorrendo a deputado federal. 

O objetivo de Verruck é herdar parte do legado de Tereza Cristina, sua colega ligada ao agronegócio, que será candidata ao Senado.

Quem também deixará o governo de Mato Grosso do Sul é o vereador licenciado da Capital João César Matogrosso. 

Atualmente, na secretaria de Cidadania e Cultura, ele deve buscar uma vaga na Assembleia Legislativa.

O ex-prefeito de Bataguassu e secretário-adjunto de Infraestrutura, Pedro Caravina, deixará o governo para se candidatar a deputado estadual. 

O mesmo deve ocorrer com a subsecretária de Políticas Públicas para Mulher, Luciana Azambuja.

Ainda há a possibilidade de mais um secretário integrar essa lista: Maria Cecília Amêndola da Motta, secretária de Estado de Educação, que também cogita deixar o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.  

PREFEITURA

Já na Prefeitura Municipal de Campo Grande, o Correio do Estado apurou que o interesse entre os secretários é grande, mas o único que vem demostrando que vai ingressar no meio político é o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto (DEM).

Além de Pedrossian, o próprio prefeito Marquinhos Trad (PSD) deverá renunciar à chefia do Executivo Municipal, caso queira concorrer ao governo.  

NOVOS SECRETÁRIOS

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, anunciou oficialmente nesta quarta-feira que os dois novos secretários a ocuparem o primeiro escalão de seu governo – um deputado do MDB e um filiado do DEM, dia 3, na sexta-feira – vão atuar particularmente nas tarefas políticas, como ajustar diálogos com prefeitos, vereadores e organizações da sociedade civil.

O deputado estadual Eduardo Rocha, do MDB, deixa a Assembleia Legislativa e segue para a Secretaria de Governo.  

Já a tarefa de Marco Santullo, antigo braço político da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do DEM de MS, é a “de compor o escritório de gestão politica e secretaria especial que já foi ocupada por Sergio de Paula, hoje chefe da Casa civil. [vai atuar] Na coordenação política do Estado, prefeitos, vereadores, lideranças”.

Santullo será secretário Especial de Articulação Política. O salário de secretário estadual em MS gira em torno de R$ 29 mil.

Fonte: Correio do Estado

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