Renda de lucro e dividendos, que passa ao largo da cobrança de impostos, é sinal inequívoco de que é preciso voltar a cobrar
Lucros e dividendos distribuídos pelas empresas brasileiras, livres de imposto de renda, têm crescido bem acima do ritmo médio da economia, atingindo R$ 1 trilhão em 2022, somados os valores enviados ao exterior e recebidos por pessoas físicas no Brasil.
Cinco anos antes, esses valores somavam pouco mais de R$ 400 bilhões. Num período de semiestagnação da economia nacional, com renda crescendo pouco acima da inflação, a renda de lucros e dividendos distribuídos aumentou 150% em valores nominais ou 90% em termos reais.
Dos R$ 830 bilhões distribuídos para brasileiros, 74% beneficiaram a parcela formada pelo 1% mais rico da sociedade, de acordo com cálculos do economista Sérgio Gobetti, do Ipea, feitos para a coluna.
Fonte: Folha de SP
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