Sindifisco-MS promove ciclo de debates com pré-candidatos

Publicado em: 28 jun 2022

Campo Grande (MS) – O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifisco-MS) iniciou na segunda-feira (27.06) o ciclo de debates com os pré-candidatos ao Governo do Estado. De acordo com o presidente, Cloves Silva, o objetivo é promover o processo de participação política dos Auditores Fiscais no pleito eleitoral 2022, e, ao mesmo tempo, conhecer a visão dos pré-candidatos sobre as atividades fazendárias e colaborar com sugestões ao programa de governo destes, nas questões concernentes ao Fisco e à Administração Tributária.

A primeira rodada de debates contou com a presença do pré-candidato pelo PSD, Marquinhos Trad. Ele iniciou contando sua trajetória política e relembrou seu apoio à tese do Sindifisco-MS, enquanto deputado estadual, no projeto de lei que alterou a nomenclatura das carreiras do Grupo TAF. Destacou ainda que,  enquanto esteve à frente da Prefeitura de Campo Grande, uma das grandes lições que aprendeu foi que o Fisco é o “coração da gestão”.

Marquinhos fez questão de frisar o seu ótimo relacionamento com os auditores fiscais municipais, enquanto tratou com eles sobre  temas  de relevância corporativa e social, como remuneração, cargos e chefias, tributos e incentivos fiscais, ressaltando que caso seja eleito vai estar aberto a ouvir a categoria na promoção de melhorias para o Fisco. “Nós somos um estado líder em arrecadação, que bate recorde de PIB, mas ainda temos mais de 500 mil pessoas vivendo com a renda per capita abaixo de um salário mínimo. Com auxílio da categoria, quero rever alguns produtos da lista de substituição tributária, para ajudar as pessoas mais vulneráveis, além de abrir para a população em geral as contrapartidas dos incentivos fiscais, para que todos possam ajudar a fiscalizar o retorno disso para a sociedade”, pontuou.

Após as considerações do pré-candidato, a palavra foi aberta aos demais participantes, que puderam compartilhar avanços conquistados pela categoria durante os últimos anos.  Os auditores fiscais Vicente Bezerra e Gerson Luiz falaram sobre a modernização do Fisco e o ganho de qualidade nos serviços prestados à população com a criação da Coordenadoria Especial de Tecnologia da Informação (Cotin). “A Cotin é uma estrutura extremamente importante, criada com a proposta de centralizar o atendimento dos serviços prestados pelo Fisco, na parte de documentos eletrônicos e escrituração fiscal digital por exemplo, com grupo de servidores voltados especificamente para as necessidades da Fazenda Pública”, destacou Bezerra.

O auditor fiscal, Gabriel Bourguignon, reforçou os avanços em tecnologia e destacou a importância da regulamentação da Lei Complementar n. 105 de 2001 – que dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras – para o combate à lavagem de dinheiro e à corrupção. O auditor fiscal, Jose Carlos Gomes, falou sobre a importância do ICMS. “É o tributo brasileiro que mais diretamente interfere no sistema econômico e por isso é preciso ter um cuidado grande por ele”.

Outro ponto de destaque, apontado pelo auditor fiscal, Aurélio Vaz Rolim, como avanço conquistado pela categoria foi a reestruturação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades Fazendárias (Funfaz). “Nós conseguimos reestruturar esse importante fundo, que tem como objetivo o aperfeiçoamento de técnicas e de serviços fazendários; execução de estudos técnicos de interesse da Administração Fazendária; aquisição de equipamentos e implantação de sistemas de aperfeiçoamento administrativo, entre outros”.

Por fim, o presidente Cloves Silva agradeceu a presença de Marquinhos Trad e disse que o objetivo do encontro é promover o debate democrático, com propostas para o aperfeiçoamento do sistema tributário. “Temos uma equipe técnica muito eficiente, que vem mantendo o equilíbrio fiscal do Estado, mesmo em tempos de crise e pandemia. Melhoramos a nota da Capag junto ao Tesouro Nacional, a transparência pública de gastos e queremos avançar na progressividade da tributação e na preservação do Estado de bem-estar social, que são alguns dos pontos definidos na Reforma Tributária Solidária ”, finalizou.

Participaram do debate ainda os auditores fiscais: Ronaldo Vielmo, Josafá José Ferreira do Carmo, José Auto, Gladiston Amorim, Matias Zagonel, Fernando Valejo, Valdir Osvaldo, Evandro Moreira, Vanderlei Bispo, Antônio Horta, Arly Dauzacker, Caroline Sordi, Douglas da Silva Moraes, Ewerton Cruz Cordeiros e Warley Braga Hildebrand.

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