Campo Grande (MS) – Frigoríficos de Mato Grosso do Sul estão na rota das vistorias de uma delegação americana que estará no Brasil em junho, fazendo levantamentos para uma possível reabertura das importações de carne in natura do país. As inspeções nas unidades brasileiras devem ocorrer entre os dias 10 a 28 de junho, conforme a ministra Tereza Cristina, titular do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Durante evento esta noite (4) na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), a ministra ressaltou que o assunto foi um dos temas abordados, durante a sua visita aos Estados Unidos em março junto à comitiva do presidente Jair Bolsonaro.
“Foram discutidos temas pertinentes tanto para o Brasil quanto para Mato Grosso do Sul, então estamos com uma grande expectativa para a visita desta equipe que vai inspecionar os frigoríficos”, comentou.
Os EUA (Estados Unidos da América) barraram as importações de carne bovina in natura do Brasil em 2017, quando o país obteve resultados negativos em testes de qualidade da carne brasileira que embarcava no país. A data de quando as unidades do Estado serão visitadas, ainda não foi informada.
Após as visitas, um relatório detalhando as condições estruturais do frigoríficos, será divulgado até julho. A delegação deve apurar se as unidades seguem todos os protocolos, tanto de vacinação quanto segurança, necessários para a exportação de carne para o mercado americano.
Dentro dessa série de ações para reforçar os laços de exportações com outros países, na próxima semana, a ministra também se reúne com 51 embaixadores de países árabes, outros grandes compradores da produção brasileira de alimentos. O encontro é organizado pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura).
“O Brasil é um amigo dos árabes que tem um dos principais mercados do mundo, e movimentam mais de 7 bilhões de dólares em negócios”, comentou. O governador Reinaldo Azambuja, também parabenizou as articulações da ministra com os mercados do exterior. “A Tereza conhece o setor com propriedade e ela sabe o quanto é importante conquistarmos mercados lá fora. Não adianta aumentar a produção se não tiver um mercado para negociar”, concluiu.