Campo Grande (MS) -Governo de Mato Grosso do Sul lançou, nesta sexta-feira (18) licitação a primeira revitalização do Parque dos Poderes desde sua inauguração, ocorrida há 38 anos.
Projeto tem valor estimado de R$ 19 milhões e engloba desde recapeamento até implantação de ciclovia e paisagismo.
O projeto inclui o recapeamento de 110 mil m² de ruas; implantação de 4 quilômetros de pista de caminhada e corrida; 4,2 quilômetros de ciclovia no canteiro central, acessibilidade, paisagismo, 70 bancos de descanso, três estações de ginástica, reforma dos estacionamentos e instalação de 41 abrigos nos pontos de ônibus e de lixeiras.
Também está prevista a construção de um Centro de Apoio ao Usuário, com banheiros masculinos, femininos e adaptados para pessoas com deficiência.
Conforme o governo, para a execução das obras não haverá desmatamento no Parque dos Poderes.
“Realmente, nós tínhamos uma lei que permitia construir um novo prédio da Secretaria de Fazenda, a Procuradoria-Geral do Estado, e nós mudamos, não vamos mais abrir essas áreas no Parque dos Poderes, vamos preservar essas áreas intactas porque isso é um patrimônio do sul-mato-grossense. Embora seja necessário ampliar alguns prédios públicos, nós vamos fazer sem nenhum dano ambiental, sem desmatar”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
Durante os finais de semana, o local recebe o projeto Amigos do Parque, que consiste no fechamento de uma das vias, das 7h às 19h, para a prática de exercício ao ar livre.
Com a revitalização, a estrutura para prática de atividade física também será ampliada, segundo o diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Miranda.
“Sem dúvidas, os novos espaços para pedalar, caminhar e se exercitar vão estimular mais pessoas a praticarem atividade física com segurança e comodidade. , disse.
O Parque dos Poderes é sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, em Campo Grande.
A abertura será no dia 20 de janeiro de 2021. Expetativa é que as obras comecem ainda no primeiro semestre do ano que vem e que a execução dure cerca de dois anos.