Salver assume obra de R$ 3,5 milhões no Aquário

Publicado em: 20 ago 2020

Campo Grande (MS) – Segunda colocada na licitação para conclusão do revestimento de alumínio do Aquário do Pantanal, a Salver Construtora e Incorporadora Ltda assinou contrato para terminar a obra, após a primeira colocada desistir.

Extrato de contrato foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, no mesmo valor anterior, de R$ 3,5 milhões.

Inicialmente, a Aluminum Comunicação Visual Ltda venceu a licitação, mas pediu para deixar a obra e teve o contrato rescindido no dia 30 de julho deste ano.

Na ocasião, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) informou que chamaria a segunda colocada no certame para tocar assumir o contrato.  

Com a assinatura, fica sob responsabilidade da Salver a conclusão do revestimento de alumínio composto dos forros internos, do auditório e da biblioteca, e das monocapas do Aquário.  

Prazo para conclusão do serviço é de 240 dias consecutivos, a contar da data de recebimento da ordem de início dos serviços.  

É a terceira tentativa de contratar empresa para este serviço.

Em setembro de 2019, duas concorrentes foram inabilitadas pela Comissão de Licitação por ausência de cumprimento de exigências previstas no edital, como a falta de documentação. Elas tiveram prazo para se adequarem, mas não apresentaram a documentação necessária e o processo foi então considerado deserto.  

Em março, a Aluminum venceu a licitação, mas quatro meses depois pediu a rescisão contrato.

Aquário

Iniciada em 2011, a obra estava parada desde 2014 e foi retomada em agosto de 2019. Orçada inicialmente em R$ 84.749.754,23, a obra inacabada já consumiu mais de R$ 240 milhões do cofre do governo do Estado.

Em um novo levantamento, realizado no ano passado, foi apontado que seriam necessários R$ 40 milhões para recuperar o que foi danificado com o tempo e concluir a construção. 

“Sobre investimentos anteriores, a atual gestão do Governo do Estado não se pronuncia e se restringe a falar apenas dos valores de retomada de obra”, diz nota da Agesul divulgada em fevereiro.

Instalado no Parque das Nações Indígenas o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

Fonte: Correio do Estado. 

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