Campo Grande (MS) – Levantamento feito pela página Brasil em Mapas colocou Mato Grosso do Sul com a sexta melhor qualidade de vida entre os estados do Brasil. O cruzamento de dados levou em consideração o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), taxa de homicídios e taxa de desemprego, medida pela desocupação.
O estado de São Paulo posiciona-se em primeiro lugar no ranking, seguido de Santa Catarina e Distrito Federal. Em quarto lugar ficou o Paraná e Rio Grande do Sul, em quinto. Após o Estado, que ocupa sexta posição, estão Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.
Entre os dez piores, por outro lado, estão Alagoas, Maranhão, Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Pará e Acre. “Nordeste e Norte do País são regiões que historicamente não receberam investimentos e subsídios igualitários”, publicou a página nas redes sociais. Confira o ranking abaixo:
Dados – O Campo Grande News verificou os pilares do levantamento divulgado pela Brasil em Mapas. O IDH utiliza como base a expectativa de vida em anos, a média de anos de estudo e a renda média per capita. Os índices são divulgados no Atlas do Desenvolvimento Humano/PNUD Brasil 2021.
Apenas neste aspecto, o Distrito Federal ocupa a primeira posição, ao lado de São Paulo, com índice de 0,81, semelhante à ilha de Bahamas, no Caribe. Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro vêm antes de Mato Grosso do Sul. Por outro lado, Maranhão e Alagoas têm piores IDHs.
Outro aspecto utilizado é o desemprego, medido pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente ao primeiro trimestre de 2023.
O Estado possui a quarta menor taxa, com 4,8% de pessoas que ocupam a força de trabalho, acima de 14 anos, sem ocupação. Rondônia está no topo da lista, com 3,2%, à frente de Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).
Por fim, o FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) divulgou em 2022 a taxa de mortes violentas – Mato Grosso do Sul tem a sexta menor taxa, com 20,7 mortes por 100 mil habitantes, atrás apenas do Rio Grande do Sul (15,9), Minas Gerais (11,4), Distrito Federal (11,2), Santa Catarina (10,1) e São Paulo (7,9).
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS