Presidente do BC fala de contexto global de maior expansão fiscal
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, voltou a defender nesta sexta-feira um maior controle dos gastos públicos, ao citar uma política fiscal expansionista em nível global.
— A barra está mais alta, o mundo vai começar a falar mais de fiscal e precisamos fazer o nosso dever de casa melhor. Nas classes políticas, e estou falando globalmente, é muito difícil passar a mensagem de que precisamos fazer um aperto agora — disse, em evento da Young President’s Organization.
Na semana passada, o presidente da autarquia monetária reconheceu que a mudança de alvo para o resultado das das contas públicas aumenta o cenário de incerteza sobre o controle fiscal no Brasil.
O Executivo fixou como zero (ou seja, receitas iguais às despesas) a meta de resultado das contas no próximo ano. Até então, o governo trabalhava com um superávit (receitas superiores às despesas) de 0,5% para 2025, ou R$ 61 bilhões de saldo positivo nas contas.
Fonte: O Globo