Banco Central determinou que cédulas, datadas de 1994, sejam recolhidas, mas dinheiro ainda é válido
Após 30 anos de circulação, as primeiras notas do real, datadas de 1994, serão recolhidas do mercado braseiro. A determinação foi feita pelo BC (Banco Central). As cédulas são reconhecidas pela presença da efígie da República de um lado e animais da fauna nacional de outro. Elas também são maiores do que as da segunda família, lançadas em 2010.
A mudança não coloca fim ao dinheiro físico, tampouco as notas deixam de valer, mas elas desaparecerão gradativamente, assim como a nota de R$1. Portanto, aqueles que tiverem cédulas guardadas não precisam se desesperar e correr aos bancos para trocá-las, pois elas podem continuar sendo utilizadas normalmente.
Segundo o Banco, cédulas em más condições físicas causam problemas logísticos, dificultando a operação de serviços que dependem de dinheiro em espécie. O BC já recolhia as cédulas da primeira família quando estavam desgastadas, o objetivo agora é deixar apenas a da segunda geração, já que são mais difíceis de falsificar.
De janeiro a junho de 2024, o Banco identificou e recolheu 270 cédulas falsas no Estado. Mato Grosso do Sul ocupa a 22° posição no ranking de apreensões de notas falsificadas. O montante representa R$ 27.570 mil.
Falsificação – A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Quem tentar colocar a nota falsa em circulação depois de tomar conhecimento pode ser condenado de 6 meses a 2 anos de reclusão.
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- CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS