Equipe econômica prepara argumentos para persuadir Lula a apoiar a agenda de credibilidade associada ao novo arcabouço fiscal
Com o objetivo de conter o crescimento dos gastos públicos, a equipe econômica alinhou as propostas que pretende apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o segundo turno das eleições municipais. Nesse sentido, os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento, estão agora preparando os argumentos para persuadir Lula a apoiar a agenda de credibilidade associada ao novo arcabouço fiscal. As informações são do jornal Estadão.
A lista de medidas de contenção inclui mais de uma dezena de iniciativas, abrangendo áreas como educação, saúde, Previdência e benefícios para militares. Segundo um auxiliar do presidente ouvido pelo jornal, o pacote será “robusto”, visando oferecer opções para que o presidente decida quais ações deseja implementar.
Membros da equipe econômica disseram que as iniciativas não miram o cumprimento da meta do próximo ano, e que o alvo é 2026, quando analistas que acompanham as contas públicas afirmam que não será mais possível cumprir as regras do arcabouço fiscal. A incerteza que predomina nos mercados faz com que o governo tenha de arcar com juros mais altos para financiar a dívida pública e provoca insegurança que se traduz em desvalorização do real.
Fonte: InfoMoney