Relatório demonstra que nível de gastos ganhou peso maior em discussão sobre patamar dos juros
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) dobrou as menções à questão fiscal em sua última ata, divulgada nesta terça (24), demonstrando que o nível de gastos públicos ganhou um peso maior na discussão sobre o patamar dos juros no país.
As palavras “fiscal” ou “fiscais” apareceram 11 vezes no total no documento, contra cinco menções na ata anterior (publicada no começo de agosto). Normalmente, as palavras não aparecem mais do que 8 vezes em cada uma da atas das reuniões desde que Lula assumiu a presidência do país.
No último encontro, nos dias 17 e 18 deste mês, o comitê elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, de 10,5% para 10,75% ao ano —a primeira alta desde que Lula assumiu a presidência do país.
Segundo a ata divulgada nesta terça, os integrantes do Copom monitoram o tema com atenção. O texto diz ainda que uma política fiscal crível, “embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados, em conjunto com a persecução de estratégias fiscais que sinalizem e reforcem o compromisso com o arcabouço fiscal” são importantes para a ancoragem de expectativas de inflação e redução dos prêmios de riscos.
Fonte: Folha de São Paulo
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