Até o momento foram renegociados 1.094 contratos, beneficiando cerca de 702 clientes
De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (8), o programa Desenrola Pequenos Negócios registrou um volume financeiro renegociado de R$ 2,4 bilhões em todo o país até o dia 2 de julho. Em Mato Grosso do Sul, o valor alcançou mais de R$ 40 milhões, representando aproximadamente 2% do total nacional.
No estado, foram renegociados 1.094 contratos, beneficiando cerca de 702 clientes. Os dados foram apresentados pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em parceria com o MEMP (Ministério do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas) e o Ministério da Fazenda.
Em todo o Brasil, aproximadamente 69.635 contratos foram renegociados, beneficiando cerca de 42.216 clientes.
A nível nacional, o programa registrou um crescimento expressivo ao longo de junho. Inicialmente, em 12 de junho, o volume financeiro renegociado era de R$ 1,25 bilhão. Este valor aumentou para R$ 1,68 bilhão até 24 de junho e fechou o mês com um total de R$ 2,48 bilhões, representando um aumento de 70% desde o início do programa.
O Desenrola Pequenos Negócios, lançado em 13 de maio, permite a renegociação de dívidas bancárias para MEIs (microempreendedores individuais) e empresas de micro e pequeno porte que tenham um faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. O programa abrange dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024 e não possui prazo limite para adesão.
Para participar, os interessados, incluindo microempreendedores e pequenos empresários, devem entrar em contato com sua instituição financeira através dos canais oficiais de atendimento — agência, internet ou aplicativo do banco — para ter acesso às condições especiais de renegociação das dívidas.
O Desenrola Pequenos Negócios abrange exclusivamente dívidas do setor financeiro acumuladas até 23 de janeiro de 2024. As condições especiais oferecidas variam conforme as políticas de renegociação de cada instituição financeira participante. No entanto, os bancos envolvidos no programa oferecerão prazos e taxas mais vantajosas para empresas com dívidas bancárias.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS