Campo Grande (MS) – O frigorífico RRX localizado, no município de Maracaju, foi reativado após três anos e recebeu o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) na última quarta-feira (12), que habilita a indústria para comercializar à todo o país.
A unidade já estava habilitada para abater e comercializar no município e agora poderá ampliar para todo o território nacional.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico no Governo do Estado (Semagro), Jaime Verruck junto com o Superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta e o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS (Iagro), Daniel Ingold visitaram a cidade.
Na ocasião, avaliaram e alinharam a estrutura da unidade para as possíveis ações em sua reativação. O frigorífico tem capacidade para abater 200 cabeças de gado por dia.
De acordo com o arrendatário da planta e empresário Rodrigo Gonçalves Rodrigues, as expectativas são para que nos próximos dias o frigorífico atue com sua capacidade total, gerando 150 empregos diretos e 100 indiretamente.
Indústria de celulose
Mato Grosso do Sul também terá uma nova fábrica de produção de celulose.
A Suzano confirmou na quarta-feira (12) a construção de uma nova fábrica que será a maior linha única de produção de celulose do mundo.
Com investimentos de R$ 14,7 bilhões, a estimativa é gerar 13 mil empregos desde a fase de construção até o funcionamento do núcleo industrial.
A fábrica com capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano será construída no município de Ribas do Rio Pardo, a 100 quilômetros de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
A Suzano estima que a produção seja iniciada até o fim do primeiro trimestre de 2024. A iniciativa foi batizada de “Projeto Cerrado”, em referência à sua localização geográfica em Mato Grosso do Sul.
A fábrica amplia em aproximadamente 20% a atual capacidade de produção de celulose da Suzano, de 10,9 milhões de toneladas.
Fonte: Correio do Estado