Guedes terá seis secretarias especiais sob seu comando

Publicado em: 30 nov 2018

Campo Grande (MS) – O futuro ministro da economia, Paulo Guedes, confirmou que terá seis secretarias especiais na nova estrutura da área econômica sob seu comando, como antecipou o Painel, nesta quarta-feira (8). 

Três delas representarão os ministérios que estão sendo fundidos: Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior. A terceira mudará de nome para secretaria de Produtividade e Competitividade. 

Guedes informou, em conversa com jornalistas, que um das seis secretarias será de Previdência e Receita Federal, comandada pelo economista Marcos Cintra. Outra, com o nome de comércio exterior e assuntos externos, ficará a cargo de Marcos Troyjo, colunista da Folha de S.Paulo, e deverá incorporar também a Apex (Agência de Promoção das Exportações), hoje subordinada ao Itamaraty. 

O empresário Salim Mattar também foi confirmado como secretário especial de desestatização e desmobilização e deverá integrar a equipe de transição por volta do dia 14, após se descompatibilizar do comando da Localiza. 

Nem todos os nomes, porém, foram fechados. Para a secretaria especial da Fazenda é cotado Waldery Rodrigues Júnior, que já atua no ministério de Guardia. No Planejamento, a especulação é que fique no cargo o atual ministro Esteves Colnago. E, na pasta de produtividade, o ex-diretor do BNDES Carlos da Costa. 

O atual secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, deverá ficar no mesmo posto que ocupa atualmente, segundo Guedes. A Receita Federal continuará com um superintendente. Guedes não confirmou nem negou que o atual titular, Jorge Rachid, ficará no cargo. Nos bastidores, auditores da Receita já demonstram preocupação com uma possível perda de poder do órgão. 

O futuro ministro adiantou ainda que dois “chicago oldies”, como apelidou o time de profissionais experientes que o acompanham, deverão ajudar na secretaria especial de comércio exterior. Um será destacado para ficar em Genebra e outro na China. Os nomes não foram revelados. 

Segundo o futuro ministro, o novo desenho encolherá o número de secretarias de 20 para 6 e cerca de 20% a 30% dos cargos comissionados na equipe econômica deverão ser eliminados com a reforma.

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