Ministro da Fazenda comentou a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira, que traz detalhes sobre a decisão de interromper o ciclo de corte de juros. Na semana passada, BC manteve a taxa Selic estável em 10,50% ao ano.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a pressão inflacionária causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, mencionadas pelo Copom, afeta apenas a inflação de curto prazo, enquanto a política monetária do Banco Central tem um horizonte de longo prazo. Na última reunião, o Copom decidiu interromper o ciclo de corte dos juros, mantendo a taxa Selic em 10,50% ao ano, destacando que futuros ajustes dependerão do compromisso com a meta de inflação. O Banco Central enfatizou a necessidade de uma política monetária mais cautelosa devido ao aumento das projeções de inflação de médio prazo, destacando preocupações com a inflação de alimentos e serviços e o dinamismo do mercado de trabalho. Além disso, o Copom monitora como o aumento dos gastos públicos pode influenciar as decisões sobre a taxa de juros, ressaltando a importância de uma política fiscal crível para a estabilidade econômica.
Fonte: G1
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