Meta da Caravana da Sudeco é socorrer 6 mil pequenas empresas

Publicado em: 21 mar 2024

Evento teve início ontem em Campo Grande; carteira disponível para este ano é de R$ 2,4 bilhões para o Estado

Como a taxa de juros, a Selic, ainda em dois dígitos (10,75%) representa um desafio no mercado de crédito, principalmente para as micro e pequenas empresas, a Caravana da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) espera realizar mais de 6 mil negociações, em quatro dias de evento, em Campo Grande e Dourados.

Em sua segunda edição, a Caravana da Sudeco encaminhará aos empreendedores do Estado a concessão de linha de crédito com juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) entre 8,6% ao ano e 18% ao ano. Nesse sentido, estudos do Sebrae demonstram que uma das principais dificuldades das micro e pequenas empresas ocorre na apresentação de garantias exigidas pelas instruções financeiras.
“Temos o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa [Famp], solução para este empresário, uma vez que nós apoiamos em até 80% essa solicitação de garantia”, explica o analista técnico do Sebrae-MS, Vagner Alexandre Teixeira.

Uma das instituições participantes da caravana, o representante do Sebrae-MS ressalta que os empresários podem contar com os agentes de crédito e finanças da instituição, tanto no pré-crédito quanto no pós-crédito, uma vez que é realizado um estudo de capacidade de pagamento para a solicitação do crédito e, após o crédito, é feito um acompanhamento do empresário na gestão e também na organização dos seus controles para arcar com a prestação.

A titular da Sudeco, Rose Modesto, enfatiza que um dos maiores problemas que os pequenos empreendedores enfrentam é justamente a garantia. “A pequena empresa e o pequeno comerciante tem dificuldade. O cara que tem uma lojinha de R$ 1,99, um salão de beleza, um restaurante, é a garantia real que o banco exige que aperta. Quando a gente arruma um fundo para garantir essas operações, esse dinheiro realmente pode chegar na mão de quem mais precisa”, afirma.

Fonte: CORREIO DO ESTADO

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